A Origem da Margarina

A margarina foi originalmente fabricada para engordar perus. Porém, quando os perus começaram a morrer por causa dela, as pesoas que tinham investido na sua pesquisa começaram a procurar uma utilização alternativa que lhes permitisse, no mínimo, recuperar o investimento.

Foi nessa altura que alguém se lembrou de juntar com corante amarelo áquela que era, até aí, uma substância branca, tornando-a mais apeticível para o consumo humano e apresentá-la no mercado como um subtituto da manteiga.

Será que você sabe qual é realmente a diferença entre a margarina e a mateiga? Vejamos:

– Ambas têm a mesma quantidade de calorias.

– De acordo com um estudo em Harvard Medical, comer margarina pode aumentar em 53% as doenças cardíacas em mulheres, relativamente áquelas que comem a mesma quantidade de manteiga.

A manteiga:

– Aumenta a absorção de nutrientes presentes em outros alimentos.

– Traz mais benefícios nutricionais do que a margarina (e os que a margarina tem, foram adicionados artificialmente!).

– É mais saborosa que a margarina e pode melhorar o sabor de outros alimentos.

– Existe há séculos e a margarina há menos de 100 anos.

A margarina:

– Triplica risco de doença cardíaca coronária…

– Aumenta o risco de câncer em 500%.

– Reduz a qualidade do leite materno.

– Diminui a resposta imunológica.

E finalmente, a parte mais interesante e pertubadora: a margarina está a apenas uma molécula de ser plástico. E possui 27 ingredientes que existem na tinta de pintar. Se não está convencido faça a seguinte experiência: Abra uma embalagem de margarina e deixe-a aberta num local à sombra durante alguns dias. Você poderá constatar algumas coisas muito interessantes:

1º Não há moscas! (isso deve querer dizer alguma coisa!!!)

2º A margarina não mostra sinais de apodrecimento, decomposição ou alteração no cheiro.

3º Não tem bolor. Nada se desenvolve ou cresce nela.

Ou seja, nem as moscas, nem os mais pequenos microrganismos se interessam por aquilo. Não há ali nada de bom. Porquê? Bom, porque a margarina é quase plástico. Exclua este produto de sua vida. A sua saúde agradece!

Pearry Green – UMA MENSAGEM PARA OS JOVENS

Por Pearry Green

Bom dia. O Senhor vos abençõe. Eu vos saúdo no Nome do Senhor Jesus Cristo. Uma vez ELE fez uma pergunta quando LHE falaram de João Batista e ELE disse: “Que saístes a ver?” (Lucas 7:24). E Hoje, eu vos pergunto: O que vocês vieram ver? Vieram para ver um homem grande e bonito, jovem e solteiro, porém se encontraram com um homem velho e gordo que ama ao Senhor com todo o seu coração e, para ele é um honra que vocês queiram que ele lhes fale.
Olhando seus rostos, vejo que a maioria de vocês está na idade em que alguém começa a pensar em casar, e vocês sabem que isso é a segunda coisa mais importante que pode acontecer para alguém nesta vida. Primeiro é a salvação, o mais importante é tomar a decisão de servir a Deus por toda a vida, e a segunda, é escolher o par (ou parceiro) para sua vida. Vocês, jovens, têm a desafortunada situação em suas vidas de estar vivendo no tempo mais difícil, porque hoje a moral do mundo está muito decaída.
Antes, as pessoas costumavam viver com certos padrões, porém neste mundo moderno já não há padrões de vida, parece que já não há nada de mau. Quero que saibam que de acordo com a Bíblia há mais instruções neste livro que te dizem como você deve se comportar com teu esposo ou tua esposa, do que a respeito de outro assunto. Tudo que a Bíblia nos fala são instruções, porém quando nos fala de como tratar a esposa ou o esposo, há mais instruções aqui que qualquer outro assunto. Talvez isso tenha a ver com o pecado original com que Eva foi enganada pela serpente, isso foi o que trouxe todo o pecado, todo o mal que há neste mundo.
Antes de responder suas perguntas, vou lhes contar uma experiência que tive com o Irmão Branham. Onde quer que ele fosse sempre havia pessoas que pedia para ter uma entrevista com ele. Quando ele foi à cidade de Tucson, havia aproximadamente quatrocentas pessoas na cidade, esperando uma oportunidade para falar com ele sobre seus problemas.
Em 1964, tive a oportunidade de fazer uma viagem de caça com Irmão Branham. Necessitávamos como que de três dias para chegar aonde íamos. Um dia lá no norte, em Montana, meu carro quebrou e ficamos 6 horas para arrumar a bomba d’água. Enquanto concertavam o carro, tive a oportunidade de sair e visitar a cidade com o irmão Branham, nós caminhávamos e olhávamos as lojas, e comíamos aqui e ali.
Durante esse tempo, o Irmão Branham me disse o seguinte: “Das centenas de pessoas que vêm falar comigo, 85% delas vêm com problemas domésticos, querendo saber como devem fazer com sua esposa, com seu esposo ou com seus filhos”. Ele disse mais: “Os outros 10% querem me usar como uma tabela de adivinhação. Querem saber onde deveriam viver? Onde deveriam trabalhar? Onde está o ouro? Onde estão os tesouros?” Eles querem saber segredos. Em seguida, disse que somente 5% das pessoas que vêm, têm uma pergunta sobre algo espiritual. Isso me permite saber que 80% dos problemas das pessoas está relacionado com o noivado, com o matrimônio e como devem conduzir a vida com a família.
Tenho pastoreado uma igreja por mais de 40 anos e tenho que dizer, todavia, que os problemas domésticos seguem sendo as maiores dificuldades que temos. Se pudéssemos ensinar as pessoas como devem comportar-se e suportarem-se bem nos seus lares, os esposos amarem suas esposas, e as esposas estarem sujeitas a seus maridos, e os filhos honrarem seus pais. Se pudéssemos encontrar a solução para isso em suas vidas, poderíamos eliminar 80% ou 85% das dificuldades.
Este é o maior problema que você vai enfrentar em sua vida física ou social, e isto é como tratar a pessoa que você mais ama. Às vezes tratamos as pessoas estranhas melhor que a nossa própria família. Às vezes dizemos e fazemos coisas aos que mais amamos que nunca as faríamos a um estranho.
Agora, vocês têm algumas perguntas? Se quiserem me perguntar sobre o divórcio, vou lhes dizer como não se divorciar jamais. Quantos querem saber a resposta para essa pergunta? É simples: nunca se case. Permitam-me dizer algo mais. Talvez vocês tenham pais que têm vivido uma vida perfeita, porém quero que saibam que eu, pessoalmente, não conheço nenhuma família que não tenha problemas. Todos têm problemas.
Eu tenho umas das melhores esposas, porém a irmã Green, não faz tudo o que eu quero que faça e há momentos em que isso é um problema. Eu faço muitas coisas que ela não gosta e isso também é sempre um problema. O Irmão e a Irmã Branham tiveram seus problemas. Você se surpreenderia ao saber que nem sempre tudo esteve bem.
O Irmão Branham era o tipo de homem que apreciava a caça e a pesca. Nós saíamos para caçar e não tomávamos banho por até duas semanas, agíamos como alguns homens. Porém, a irmã Branham era tão asseada que se um pano caísse no chão, ela o lavava antes de usá-lo outra vez. Então, o Irmão Branham acabando de vir do monte, entrava na casa limpa e havia problemas. O Irmão Branham me disse certa vez: “Eu nunca pegava uma camisa que não estivesse pronta, eu tirava a roupa suja e tomava banho, e quando saía do banho ela já estava lavando aquela roupa”. Disse-me que uma vez, quando ele acordou à noite para ir ao banheiro, assim que ele levantou, ela já estava arrumando a cama.
Às vezes temos a ideia ou temos a concepção de que as demais pessoas têm vidas perfeitas, temos também esta ideia das igrejas. Porém, não conheço nenhuma igreja que não tenha problemas. As únicas famílias ou igrejas que não têm problemas são as que você não conhece e não sabe pelo que estão passando; as que você conhece são iguais a tua. Todas têm problemas. Isto é o que eu tenho encontrado. Quando o marido vem à mulher e diz: “Se tu fazes isto, eu faço aquilo”, e cria-se um círculo vicioso que não pode ser quebrado. Alguém tem que parar e dizer: “Eu faço o que está correto sem me preocupar com o que você faz”, e desse modo você rompe aquele círculo vicioso em sua própria vida. Tem que ser do mesmo modo na vida cristã. Faça o que é correto e Deus se encarrega dos demais. Não se comprometa com ninguém, faça o correto e que Deus peleje com os demais.
Vou te ensinar isto pelas Escrituras. Uma vez Jesus Cristo disse algo a Seus discípulos: “Alguns há, dos que aqui estão, que não provação a morte até que vejam vir o Filho do Homem no seu reino” (Mateus 16:28). Os discípulos começaram a arrazoar entre eles e naquele tempo, João, o discípulo, tinha como que 14, 16 ou 17 anos de idade. Pedro era mais velho, tinha uns 45 anos, de modo que arrazoaram e disseram: “Deve estar falando de João”. E disseram a todo mundo que João não ia morrer até que não viesse o Reino de Deus e Jesus teve que dizer-lhes: “Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Segue-me tu” (João 21:22).
Acontece o mesmo em nossas vidas. Quando o nosso próximo não quer viver bem, isso não é motivo para que vivamos mal. Agora, falando em noivado e casamento, a Bíblia nos ensina que há coisas que devemos obedecer para vivermos bem. Gostaria de mostrar algo para te ensinar como devemos viver.
Moisés nos dá alguns mandamentos e diz: “Não cometerás adultério” (Êxodo 20:14). Essa é uma regra pela qual devemos viver. Jesus Cristo vem e diz: “Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela” (Mateus 5:28). Esse é outro pilar para a vida. Paulo disse: “Bom seria que o homem não tocasse em mulher” (I Coríntios 7:1). Em seguida, vem o Irmão Branham e diz: “Um homem e uma mulher não devem ficar sozinhos em nenhuma ocasião, se não estiver um irmão ou irmã, tia ou avó com eles”. Parece que não há nada que possamos fazer. Nada mais do que olhar para cima.
Os rapazes em todo o mundo, hoje, me fazem sempre as mesmas perguntas: O que o senhor me diz sobre o pegar nas mãos? Deixe-me dizer isto a vocês: Se você nunca pega a mão do outro, nunca a abraçará nem a beijará. Faz trinta anos que disse isso aos jovens da Nova Zelândia, contudo eles ainda se lembram disto, que beijar é algo sujo. Lembrem que dizem que cada vez que alguém beija uma pessoa, pode-se transmitir 32 mil germes. Eu digo que se um homem beija sua esposa passa 32 mil germes e recebe 32 mil. Que boa forma de morrer!
Agora, os rapazes da Nova Zelândia se lembram disso e me dizem que quando têm desejo de beijar alguém e não estão casados, o Espírito Santo os lembra e muitos têm sido livrados pelo Espírito Santo. Você não pode confiar na sua carne. Já não há moral no mundo em que vivemos hoje. Não há parâmetros e se você não tomar cuidado, o diabo pode vir e te meter em problemas antes que você perceba. Irmãos, o que devemos fazer é esperar até estarmos seguros ou seguras de que aquela é a mulher ou o homem que Deus quer que você tenha.
O irmão Branham disse que a moralidade dos pagãos estava acima da nossa, porque os pais daqueles a quem nós, cristãos, chamamos de pagãos, escolhem o par (casal) para seus filhos. Agora, nós, os cristãos, dizemos: “Oh, isso não”. Porém, quero que saibam que entre eles não há divórcios. Porque divorciar-se do par (casal) que seus pais escolheram para eles, e a censura é tão grande que jamais pensariam em fazê-lo.
Eles passam por um processo para escolher o esposo ou a esposa para seus filhos e muitos o escolhem antes que seus filhos nasçam. Os pais, cujos filhos têm crescido juntos, reúnem-se e dizem: “Eu quero que teu filho seja para minha filha”. Quando crescem o casamento já está acertado e se espera que se casem; não por atração física, mas se casam para ter um companheiro.
Quero que saibam que essa olhada e essa beleza é simplesmente superficial. O que você deve fazer é amar alguém mesmo que seu rosto tenha sido queimado pelo fogo. Você não sabe se na verdade ama uma pessoa até que viva com ela por quinze ou vinte anos e tenha passado por provas e tribulações com ela.
Alguns homens vêm a mim e me dizem que já não suportam mais as suas esposas, que não podem mais continuar com elas, que já não agüentam mais. Eu lhes digo: “Pois bem, deixe-a. Porém, lembre-se que você não poderá se casar outra vez”. Então dizem: “Ah, pois não estamos tão mal assim. Então ela é melhor do que não ter nada”. Se não fosse por crer que se pode conseguir outra, então ficaria sozinho; porém neste mundo em que vivemos hoje em dia, podes ter quantas quiser, todos os anos uma diferente, não precisas nem casar, vivem juntos e ali não há nenhuma estabilidade.
Jovem, permita-me dizer-lhe algo: Qualquer homem que queira viver com você sem casamento é porque não te ama, só está te usando, e você não será diferente de uma prostituta. Ele te dá comida e te usa como uma prostituta. Ela recebe o seu pagamento. Rapazes, não há nada mais baixo (degradante) do que aproveitar-se de uma mulher, pois definitivamente, ela é o vaso mais frágil. Sua natureza se submete ao homem e ele deve ser sua cabeça. Porém Deus não se agrada do homem que se aproveita de uma mulher.
Agora moças, um dia virá um homem que será um príncipe, e tentará te convencer que ele é um presente de Deus para você. Porém, Salomão, na Bíblia, um homem que tinha numerosas esposas disse isto: “Estas coisas tenho achado que são um mistério: o rastro da serpente sobre a rocha”. Agora observem este quadro, aqui vem uma serpente e está numa pedra, ela se enrola tão sutilmente que você não a percebe até que ela te morda, então ele disse: “Assim se comporta um homem com uma virgem”(Provérbios 30:18,19).Aqui vem o homem aproveitando-se da tua natureza, ele começa a te dizer algumas coisas, ele diz que você é preciosa, ele diz que você é linda, ele começa a falar docemente o quanto ama você, o quanto necessita de você, o quanto vocês dois poderão ser felizes. Ele é pior do que uma víbora. Assim é o rastro de um homem em busca da donzela, entendem? Não há nada maior do que quando Deus te dá um esposo maravilhoso.
Homem, o maior presente que Deus pode te dar, depois da salvação, é uma boa esposa. Em primeiro lugar está a salvação. Em segundo, é uma boa esposa. Alguns pensam: “Pois, se eu não me casar com esta, nunca mais me casarei”. Não aceite este pensamento. Diga: “O Senhor me conhece e eu confiarei no Senhor. Ele me dará uma esposa. Ele sabe qual é a minha necessidade. Ele a conheceu desde antes da fundação do mundo”.
Agora, quando os casais vêm a mim e querem se casar, uma das primeiras coisas que pergunto a eles é: “Vocês crêem que amam um ao outro?” Eles dizem: “Sim”. “Estão preparados para ter filhos?” Se diz: “Não, ainda não”. Então não se casem, não tenham nenhum negócio com o casamento porque não podem garantir que terão filhos. Vocês devem está preparados para ter filhos. Do contrário, vocês estão se casando com o propósito incorreto.
Então eu pergunto: “Rapaz, você está preparado para assumir esta moça, assumir as responsabilidades financeiras, dá comida, vestuário, prover as necessidades dela, um lugar para viver e segurança?” Caso contrário, não devem se casar. Um homem tem o desejo de se casar porque não é uma pessoa completa. Falta-lhe uma costela. Ele ama seus pais, porém não há nada que ele possa amar mais do que sua própria esposa. E quando Deus lhe dá esta esposa, pode amá-la como Cristo amou Sua Igreja.
Deus amou Sua Igreja de tal maneira que deu Sua vida por Ela. Muitos homens me dizem que têm vindo de muitas batalhas, de batalhas que ninguém tem enfrentado. Porém, vejo por suas cicatrizes que não têm vindo de batalhas. Percebo, por suas cicatrizes, que eles não têm derramado sangue. E Cristo nos amou de tal maneira que deu Sua vida por nós.
Uma mulher não está completa até que esteja casada, porque ela não tem liderança própria. Ela tem estado submissa aos seus pais, porém não pode sujeitar-se a seus pais, porque tem que entender que ela serve a Deus assim como serve a seu marido. Quando entendemos estes princípios básicos que Deus nos tem deixado na Bíblia, então a vida é mais fácil e mais cômoda. Podem dobrar suas bênçãos estando juntos ou dividir a pena repartindo-a com o outro e esse é o gozo de um matrimônio ordenado por Deus.
A pergunta que faço ao casal é… Pergunto à mulher: “Você tem a permissão dos seus pais para se casar?” Se ela me disser que não, eu não realizo o casamento, e digo a eles que não posso. Creio que a moça deve ter a permissão dos pais para se casar. Ao rapaz eu também pergunto: “Você tem a permissão dos teus pais para casar?” Se Ele diz que não, então eu digo: “Temos que analisar isso”.
É que se os pais não estão de acordo, não estou unindo apenas duas pessoas, mas sim duas famílias que vão partilhar os netos e vão ajudar o casal que está começando o seu matrimônio. Porém se os pais se opõem ao matrimônio, ali temos um problema que vai ser difícil. Amém. Há alguma pergunta? Eu os amo. Queria dizer isto e creio que estou na condição de dizê-lo. Se o irmão Branham estivesse aqui, nesta manhã, ele estaria muito feliz olhando este grupo de jovens aqui, nesta manhã, cuja aparência se identifica com esta mensagem. Deus os abençõe. Que o Senhor os abençõe por isso.

Como posso conhecer a vontade de Deus para minha vida?
Quando o Irmão Branham começou a me falar sobre o assunto de eu me mudar do Texas para Tucson, no Arizona, com a finalidade de iniciar uma igreja, ele pôde ver que eu estava passando por um tempo de muita adversidade. Eu pastoreava uma igreja pequena no Texas e também tinha um negócio muito próspero. Toda a minha família viveu e ainda vive ali. Não havia nenhum motivo para eu mudar para um lugar a quase mil milhas de distância (1.600 km – NT), um lugar onde eu não conhecia ninguém, exceto o Irmão Branham e isso era tudo. Entretanto, o Irmão Branham me disse que havia uma necessidade ali em Tucson e ele me pediu que, se eu pudesse, suprisse essa necessidade.
Eu disse: “Como é que esta coisa tão tremenda vai acontecer?” Eu queria saber se essa era a vontade de Deus para a minha vida.
Depois de alguns dias o irmão Branham me disse desta forma: “Havia um lugar de águas muito perigosas e um capitão ia com o seu barco, navegando à noite. As pessoas que viajavam no barco perguntaram se estavam entrando pelo lugar correto. O capitão lhes disse: ‘Sim. Vêem aquela luz vermelha lá?’ Eles lhe disseram: ‘Sim’. Ele lhes disse: ‘Olhem-na agora’, e manobrou o barco para fora de seu curso e aquela luz se converteu em três luzes vermelhas como as que se usam nos aviões hoje. Caso formem numa só linha, então eles sabem que estão descendo no lugar correto. O capitão voltou a dizer-lhes: ‘Olhem outra vez às luzes’, e voltou a virar o barco até que as três luzes chegaram a ser uma só luz vermelha”.
O irmão Branham me disse: “Irmão Green, tudo o que você precisa fazer para conhecer a vontade de Deus é alinhar estas três luzes vermelhas”. Depois, ele me explicou quais eram estas três luzes. Disse-me: “Se Deus quer que você faça alguma coisa, em primeiro lugar deverá estar de acordo com a Palavra de Deus e não haverá Escritura que o contradiga.Você quer ser um missionário? Saia pelo mundo e pregue o Evangelho. Qualquer coisa que você queira fazer, se não há escritura em contrário, então você tem a primeira luz vermelha. Porém, se a Palavra está em sentido contrário, então isto não pode ser a vontade de Deus”.
Você quer se casar? É algo muito bom se casar, porém se você vai fazê-lo com um incrédulo, então este LIVRO está contra isso. Deste modo, você não poderá está casado legalmente com alguém. Penso que vocês estão entendendo onde quero chegar. Se esta Palavra está contrária ao que você quer fazer, então nunca será a vontade de Deus.
Acerca da segunda luz vermelha, o Irmão Branham me disse: “Irmão Green, se Deus quer que você faça algo, ELE te dará o desejo de fazê-lo. Em outras palavras, não será outra pessoa que virá e dirá: ‘Irmão Green, creio que você deve fazer tal e tal coisa!’ Mas, Deus mesmo te dará o desejo”. Primeiro:tem que está de acordo com SUA Palavra? Segundo:ELE te dará o desejo de fazê-lo? Então, você já tem alinhadas as duas primeiras luzes vermelhas.
Agora, a terceira luz vermelha parece ser a mais difícil, porém, na verdade, ela é a mais fácil. Se você sente que Deus quer que você faça algo e a Palavra de Deus não está contrária a isto, então as circunstâncias permitirão que assim aconteça. Deixem-me vos dá um exemplo: Eu ingressei na Escola Bíblica acompanhado de jovens que queriam ser missionários e estudaram para ser missionários. Eles tinham esse desejo e havia Escritura para isso. No entanto, eles nunca receberam o aval (remuneração, pagamento) das suas denominações, jamais receberam apoio, então não podiam ser missionários.
Creio que se Deus envia você a algum lugar, ELE então pode pagar as despesas porquanto ELE é o dono de tudo, é dono do ouro e da prata, é dono do gado que existe. Assim, se Deus quer que você faças alguma coisa, ELE pagará e abrirá o caminho para que aquilo aconteça. Isso não depende do homem. Se Deus quer que ocorra, ELE proverá o meio. Então se você já consegue reunir as três luzes vermelhas: VÁ E FAÇA AQUILO.
Não posso apresentar nenhuma demonstração ou prova da história das três luzes vermelhas. Contudo, eu peço que você faça prova disto em sua própria vida. Quando houver dúvida acerca de fazer ou não fazer alguma coisa, confronte aquilo com as Escrituras. Reveja muito bem o teu motivo, qual a razão de você está fazendo aquilo, e então verifique se essa é a vontade de Deus.

JOÃO WESLEY – A Tocha Tirada do Fogo

(1703-1791)

O céu, à meia-noite, era iluminado pelo reflexo sombrio das chamas que devoravam vorazmente a casa do pastor Samuel Wesley. Na rua, ouviam-se os gritos: “Fogo! Fogo!” Contudo, a família do pastor continuava a dormir tranqüilamente, até que os escombros ardentes caíram sobre a cama de uma filha, Hetty. A menina acordou sobressaltada e correu para o quarto do pai. Sem poder salvar coisa alguma das chamas, a família foi obrigada a sair casa a fora, vestindo apenas as roupas de dormir, numa temperatura gélida.

A ama, ao ser despertada pelo alarme, arrebatou a criança menor, Carlos, do berço. Chamou os outros meninos, insistindo que a seguissem, e desceu a escada; João, porém, que então contava 5 anos e meio, ficou dormindo.

Três vezes a mãe, Susana Wesley, que se achava doente, tentou, debalde, subir a escada. Duas vezes o pai tentou, em vão, passara pelo meio das chamas, correndo. Sentindo o perigo, ajuntou a família no jardim, onde todos caíram de joelhos e suplicaram em favor da criança presa pelo fogo.

Enquanto a família orava, João acordou e, depois de tentar descer pela escada, subiu numa mala que estava em frente a uma janela, onde um vizinho o viu em pé. O vizinho chamou outras pessoas e, juntos, conceberam o plano de um deles subir nos ombros de um primeiro enquanto um terceiro subia nos ombros do segundo, até alcançarem a criança. Dessa maneira, João foi salvo da casa em chamas, apenas instantes antes de o teto cair com grande fragor.

O menino foi levado, pelos intrépidos homens que o salvaram, para os braços do pai. “Cheguem amigos!”, clamou Samuel Wesley ao receber o filhinho. “Ajoelhemo-nos e agradeçamos a Deus! Ele me restituiu todos os meus filhos. Deixem a casa arder; os meus recursos são suficientes”. Quinze minutos depois, casa, livros, documentos e mobiliário não existiam mais.

Anos mais tarde, em certa publicação, apareceu o retrato de João Wesley e embaixo a representação de uma casa ardendo, com as palavras: “Não é este um tição tirado do fogo?” (Zacarias 3:2).

Nos escritos de Wesley foi encontrada uma referência interessante acerca desse histórico sinistro: “Em 9 de fevereiro de 1750, durante um culto de vigília, cerca das 11 horas da noite, lembrei-me de que era esse o dia e a hora, havia quarenta anos, em que me tiraram das chamas. Aproveitei-me do ensejo para relatar a maravilhosa providência. Os louvores e as ações de graças subiram às alturas e grande foi o regozijo perante o Senhor”. Tanto o povo, como João Wesley, já sabiam naquele tempo por que o Senhor o poupara do incêndio.

O historiador Lecky nomeia o “Grande Avivamento” como sendo a influência que salvou a Inglaterra de uma revolução igual à que, na mesma época, deixou a França em ruínas. Dos quatro vultos que se destacaram no “Grande Avivamento”, João Wesley era o maior. Jônatas Edwards, que nasceu no mesmo ano de Wesley, faleceu trinta e três anos antes dele; Jorge Whitefield, nascido onze anos depois de Wesley, faleceu vinte anos antes dele; e Carlos Wesley continuou seu itinerário efetivo somente por dezoito anos, enquanto João continuou durante meio século.

Mas a biografia deste célebre pregador, para ser completa, deve incluir a história de sua mãe, Susana. De fato, é como certo biógrafo escreveu: “Não se pode traçar a história do ‘Grande Avivamento’ do século passado (1700), na Inglaterra, sem dar uma grande parte da herança merecida à mãe de João e Carlos Wesley; isso não somente por causa da instrução que inculcou profundamente aos filhos, mas por causa da direção que deu ao avivamento”.

A mãe de Susana era filha de um pregador. Esforçada na obra de Deus, casou-se com o eminente ministro Samuel Annesley. Dos vinte e cinco filhos desse enlace, Susana era a vigésima quarta. Durante a vida, seguiu o exemplo da sua mãe, passando uma hora de madrugada e a outra à noite, orando e meditando sobre as Escrituras. Pelo que escreveu certo dia, vê-se como se dedicava à oração: “Que Deus seja louvado por todos os dias em que nos comportamos bem. Mas estou ainda descontente, porque não desfruto muito de Deus. Sei que me conservo demasiadamente longe d’Ele. Anseio ter a alma mais intimamente ligada a Ele pela fé e amor”.

João era o 15º (décimo-quinto) rebento dos dezenove filhos de Samuel e Susana Wesley. O que vamos transcrever, escrito pela mãe de João, mostra como ela era fiel em “ordenar a seus filhos e a sua casa depois” dela (Gênesis 18:19): “Para formar a mente da criança, a primeira coisa é vencer-lhe a vontade. A obra de instruir o intelecto leva tempo e deve ser gradual, conforme a capacidade da criança. Mas o subjugar-lhe a vontade deve ser feito de uma vez, e quanto mais cedo tanto melhor… Depois, pode-se governar a criança pela razão e piedade dos pais, até chegar o tempo de a criança poder também exercer o raciocínio”.

Acerca do casal Wesley e seus filhos, o célebre comentador da Bíblia, Adão Clark, escreveu: “Nunca li nem ouvi falar duma família, não conheço e nem existe outra, desde os dias de Abraão e Sara, de José e Maria de Nazaré, à qual a raça humana deve tanto”. Susana Wesley acreditava que “aquele que poupa a vara, aborrece a seu filho” (Provérbio 13:24), e não consentia que seus filhos chorassem em voz alta. Assim, apesar de a casa estar repleta de crianças, nunca havia tempos tristonhos nem balbúrdia no lar do pastor. Um filho jamais ganhou coisa alguma chorando na casa de Susana Wesley.

Susana marcava o 5º (quinto) aniversário de cada filho como o dia em que deviam aprender o alfabeto; e todos, a não ser dois, cumpriram a tarefa no tempo marcado. No dia seguinte, a criança que completava 5 anos e aprendia o alfabeto começava a o estudo da leitura, iniciando-o com o primeiro versículo da Bíblia.

Os meninos no lar de Samuel Wesley aprenderam o valor que há em observar fielmente os cultos. Não há em outras histórias fatos tão profundos e atraentes como os que constam acerca dos filhos de Samuel e Susana Wesley, pois antes de saberem ajoelhar-se ou falar, eram instruídos a dar graças pelo alimento, por meio de acenos apropriados. Logo que aprendiam a falar, repetiam a oração dominical de manhã e à noite; e eram ensinados, também, a acrescentar outros pedidos, conforme cada desejo em particular… Ao chegarem à idade própria, um dia da semana era designado a cada filho para conversar sobre as “dúvidas e dificuldades”. Na lista aparecem os nomes de João, para a quarta-feira, e o de Carlos, para o sábado. E para os filhos, o dia de cada um tornou-se precioso e memorável… É comovente ler o que João Wesley, vinte anos depois de sair da casa paterna, disse à sua mãe: “Em muitas coisas a senhora tem intercedido por mim e tem prevalecido. Quem sabe se agora também, na intercessão para que eu renuncie inteiramente ao mundo, terá bom êxito?… Sem dúvida será tão eficaz para corrigir o meu coração como era, então, para formar o meu caráter”.

Depois do espetacular livramento de João do incêndio, sua mãe, profundamente convencida de que Deus tinha grandes planos para seu filho, resolveu firmemente criá-lo para servir e ser útil na obra de Cristo. Susana escreveu estas palavras nas suas meditações particulares: “Senhor, esforçar-me-ei mais definitivamente em prol desta criança, a qual salvaste tão misericordiosamente. Procurarei transmitir-lhe fielmente ao coração os princípios da tua religião e virtude. Senhor, dá-me a graça necessária para fazer isso sincera e sabiamente, e abençoa os meus esforços com grande êxito!”

Ela era tão fiel em cumprir sua resolução, que João foi admitido a participar da Ceia do Senhor com a idade de 8 anos.

Nunca se omitia o culto doméstico da programação do dia no lar de Samuel Wesley. Fosse qual fosse a ocupação dos membros da família, ou dos criados, todos se reuniam para adorar a Deus. Na ausência do marido, Susana, com o coração aceso pelo fogo dos céus, dirigia os cultos. Conta-se que, certa vez, quando ele prolongou a ausência mais do que de costume, trinta a quarenta pessoas assistiram aos cultos no lar dos Wesley e a fome pela Palavra de Deus aumentou a ponto de a casa ficar repleta de vizinhos.

A família do pastor Samuel Wesley vivia rodeada de pobreza, mas pela influência do Duque de Buckingham, conseguiu um lugar para João na Charterhouse, em Londres. Assim, o menino, antes de completar 11 anos, deixou a atmosfera fragrante de oração ardente para enfrentar as porfias de uma escola pública. Contudo, não cedeu ao ambiente de pecado de que estava rodeado. Conservava, também, as suas forças físicas, obedecendo fielmente ao conselho de seu pai, que corresse três vezes, de madrugada, em redor do grande jardim da Charterhouse. Tomou como regra da sua vida, dali em diante, manter o vigor do corpo. Aos 80 anos, apesar de seu físico franzino, considerava coisa insignificante andar a pé uma légua e meia (aprox. 8 km – Ed.) para pregar o Evangelho.

Conta-se um exemplo da influência que João exercia sobre seus colegas da Charterhouse. Certo dia o porteiro sentiu falta dos meninos no terraço de recreio e foi achá-los em uma das salas, congregados em redor de João. Este contava, aos colegas, histórias instrutivas, as quais atraíam-lhes mais do que o recreio.

Acerca desse tempo, João Wesley escreveu: “Eu participava de várias coisas que reconhecia como sendo pecado, embora não fossem escandalosas aos olhos do mundo. Contudo, continuei a ler as Escrituras e a orar de manhã e à noite. Baseava a minha salvação sobre os seguintes pontos: 1) Não me considerava tão perverso como o próximo; 2) Conservava a inclinação de ser religioso; 3) Lia a Bíblia, assistia aos cultos e fazia oração”.

Depois de estudar seis anos na Charterhouse, Wesley cursou em Oxford, tornando-se proficiente no latim, grego, hebraico e francês. Mas seu interesse principal não era o intelecto. Sobre esse assunto ele escreveu: “Comecei a reconhecer que a religião verdadeira tem a sua fonte no coração… Reservei duas horas, todos os dias, para ficar sozinho com Deus. Participava da Ceia do Senhor de oito em oito dias. Guardei-me de todo pecado, quer de palavras, quer de atos. Assim, na base das boas obras que praticava, eu me considerava um bom crente”.

João se esforçava para levantar-se diariamente às 4 horas. Por meio de anotações que registravam suas atividades cotidianas, conseguia dar conta de seu tempo para não desperdiçar um só momento. Continuou a observar esse costume até quase o último dia da sua vida.

Certo dia, quando ainda jovem, assistiu a um enterro em companhia de um moço, e conseguiu levá-lo a Cristo, ganhando, assim, a primeira alma para seu Salvador. Alguns meses depois, com a idade de 24 anos, e depois de um período de oração, foi separado para o diaconato.

  1. a Enquanto estudava em Oxford, juntava-se a um pequeno grupo de estudantes para orar, estudar as Escrituras diariamente, jejuar às quartas e sextas-feiras, visitar os doentes e encarcerados e confortar os criminosos na hora da execução. Todas as manhãs e todas as noites, cada um passava uma hora orando sozinho em oculto. Durante as orações, paravam de vez em quando para observar se clamavam com o devido fervor. Sempre oravam ao entrar e ao sair dos cultos na igreja. Mais tarde, três dos membros desse grupo tornaram-se famosos entre os crentes: 1) João Wesley, que talvez tenha feito mais que qualquer outro para aprofundar a vida espiritual, não somente na época, mas também em nossos dias; 2) Carlos Wesley, que chegou a ser um dos mais espirituais e famosos escritores de hinos evangélicos e 3) Jorge Whitefield, que se tornou o comovente pregador ao ar livre.

Naquele tempo, sentia-se a influência de João Wesley em muitas partes das Américas, e hoje ainda é sentida. Contudo, passou menos de dois anos nesse continente, e isto durante o período de sua vida em que se achava perturbado por causa de dúvidas. Aceitou a chamada para pregar o Evangelho aos silvícolas na colônia de Geórgia, desejoso de ganhar sua salvação por meio de boas obras. Pensou que vaidade e ostentação mundana não se encontrariam nas matas da América.

Como era característico em sua vida, a bordo do navio em viagem à América do Norte, observava, com outros de seu grupo, um programa para não desperdiçar um momento durante o dia – levantava-se às 4 da manhã e se deitava depois das 21 horas. As primeiras três horas do dia eram dedicadas à oração e ao estudo das Escrituras. Depois de cumprir tudo o que estava indicado no programa do dia, o cansaço era tanto que, não obstante o bramido do mar e o balanço do navio, dormiam sem perturbação, deitados sobre um cobertor estendido no convés.

Na Geórgia, a população inteira afluía à igreja para ouvir a sua pregação. A influência de seus sermões foi tal que, depois de dez dias, uma sala de baile ficou quase inteiramente abandonada, enquanto a igreja se enchia de pessoas que oravam e eram salvas.

Whitefield, que desembarcou na Geórgia alguns meses depois de Wesley voltar à Inglaterra, assim descreveu o que viu:

O êxito de João Wesley na América é indizível. Seu nome é precioso entre o povo, onde lançou os alicerces que nem os homens nem os demônios podem abalar. Oh! Que eu possa segui-lo como ele seguiu a Cristo!

Porém, a Wesley faltava uma coisa muito importante, conforme se vê pelos acontecimentos que o levaram a sair da Geórgia, como ele mesmo escreveu:

Faz dois anos e quase quatro meses que deixei a minha terra natal para pregar Cristo aos índios da Geórgia; entretanto, o que cheguei eu a saber? Ora, vim a saber o que eu menos esperava: fui à América para converter outro, mas nunca fora realmente convertido a Deus.

Depois de voltar à Inglaterra, João Wesley começou a servir a Deus com a fé de um filho e não mais com a fé dum simples servo. Acerca desse assunto, eis o que ele escreveu:

Não reconhecia que esta fé era dada instantaneamente, que o homem podia sair das trevas para a luz imediatamente, do pecado e da miséria para a justiça e gozo do Espírito Santo. Examinei de novo as Escrituras sobre este ponto, especialmente Atos dos Apóstolos. Fiquei grandemente surpreendido ao ver quase que somente conversões instantâneas; quase nenhuma tão demorada como a de Saulo de Tarso.

Desde então começou a sentir mais e mais fome e sede de justiça; a justiça de Deus pela fé. Fracassara na sua primeira tentativa de pregar o Evangelho na América porque, apesar de seu zelo e bondade de caráter, o cristianismo que possuía era uma coisa que recebera por instrução.

Mas a segunda etapa de seu ministério destacou-se por um êxito fenomenal. E porque o fogo de Deus ardia na sua alma, chegara a ter contato direto com Deus através de uma experiência pessoal.

Relatamos aqui, com suas próprias palavras, o episódio no qual o Espírito testificou ao seu espírito que era filho de Deus, e que veio transformar completamente a sua vida.

Eram quase 5 horas, hoje, quando abri o Novo Testamento e encontrei estas palavras: “Ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas para que por elas fiqueis participantes da natureza divina” (II Pedro 1:4). Antes de sair, abri mais uma vez o Novo Testamento para ler estas outras palavras: “Não estás longe do reino de Deus…” (Mc 12.34). À noite, senti-me impedido a assistir em Aldersgate… Senti o coração abrasado; confiei em Cristo, somente em Cristo, para a salvação: foi-me dada a certeza de que Ele levara os meus pecados e de que me salvara da lei do pecado e da morte. Comecei a orar com todas as minhas forças… e testifiquei a todos os presentes do que sentia no coração.

Depois dessa experiência em Aldersgate, Wesley esperava a bênçãos ainda maiores do Senhor, conforme ele mesmo escreveu:

Eu suplicava a Deus que cumprisse todas as suas promessas na minha alma. O Senhor honrou este anelo, em parte, não muito depois, enquanto eu orava com Carlos, Whitefield e cerca de sessenta outros crentes em Fetter Lane.

São de João Wesley também estas palavras:

Cerca das 3 horas da madrugada, enquanto perseverávamos em oração (Romanos 12:12), o poder de Deus nos sobreveio de tal maneira que bradamos impulsionados de grande gozo e muitos caíram ao chão. A seguir, ao passar um pouco o temor e a surpresa que sentimos na presença da majestade divina. Rompemos em uma só voz: “Louvamos-te, ó Deus, aceitamos-te como Senhor”.

Essa unção do Espírito Santo dilatou grandemente os horizontes espirituais de Wesley. O seu ministério tornou-se excepcionalmente frutuoso e ele trabalhou ininterruptamente durante cinqüenta e quatro anos com o coração abrasado pelo amor divino.

Um pastor prega, em média, cem vezes por ano, mas João Wesley pregou cerca de setecentas e oitenta vezes por ano, durante cinqüenta e quatro anos. Esse homenzinho, de apenas um 1,66 cm de altura e pesando menos de 60 kg, dirigia-se a grandes multidões e sob as maiores provações. Quando as igrejas lhe fecharam as portas, levantou-se para pregar ao ar livre.

Embora enfrentasse a apatia espiritual quase geral dos crentes, a par de uma onda de devassidão e crimes no país inteiro, multidões de 5 mil a 20 mil afluíam para ouvir seus sermões. Tornou-se comum, nesses cultos, os pecadores acharem-se tão angustiados, que gritavam e gemiam. Se materialistas célebres, tais como Voltaire e Thomaz Paine, gritaram de convicção ao se encontrarem com Deus no leito de morte, não é de admirar que centenas de pecadores gemessem, gritassem e caíssem ao chão, como mortos, quando o Espírito Santo os levava a sentir a presença de Deus. Multidões de perdidos, assim, tornavam-se novas criaturas em Cristo Jesus nos cultos de João Wesley. Muitas vezes os ouvintes eram levados às alturas de amor, gozo e admiração; recebiam também visões da perfeição divina e das excelências de Cristo, até ficarem algumas horas como mortos (Apocalipse 1:17).

Como todos os que invadem o território de Satanás, os irmãos Carlos e João Wesley tinham de sofrer terríveis perseguições. Em Moordfield, os inimigos do Evangelho acabaram com o culto, destruindo a mesa em que João subira para pregar e o insultaram e maltrataram. Em Wednesbury, destruíram as casas, roupas e móveis dos fiéis, deixando-os desabrigados, expostos à neve e ao temporal. Diversas vezes João Wesley foi apedrejado e arrastado como morto, na rua. Certa vez foi espancado na boca, no rosto e na cabeça até ficar coberto de sangue.

Mas a perseguição por parte da igreja decadente era a sua maior cruz. Foram denunciados como “falsos profetas”, “paroleiros”, “impostores arrogantes”, “homens destro na astúcia espiritual”, “fanáticos”, etc.

Ao voltar para visitar Epworth, onde nascera e se criara, João assistiu, no domingo, aos cultos da manhã e da tarde na igreja onde seu pai fora fiel pastor durante muitos anos, mas não lhe foi concedido a oportunidade de falar ao povo. Às 18 horas, em pé sobre o monumento que marcava o lugar em que enterraram seu pai, ao lado da igreja, Wesley pregou ao maior auditório jamais visto em Epworth – e Deus salvou muitas almas. Qual a causa de tão grande oposição? Entre os crentes da igreja dormente, alegava-se que eram as suas pregações sobre a justificação pela Fé e a santificação. Os descrentes não gostavam dele porque “levou o povo a se levantar para cantar hinos às cinco da madrugada”.

João Wesley não somente pregava mais que os outros pregadores, mas os excedia como pastor, exortando, confortando os crentes, e visitando-os de casa em casa.

Nas suas viagens, andava tanto a cavalo como a pé, ora em dias ensolarados, ora sob chuvas, ora em temporais de neve. Durante os cinquenta anos do seu ministério, andou, em média, mais de sete mil quilômetros por ano para alcançar os pontos de pregação.

Esse homenzinho que andava tantos quilômetros, ainda tinha tempo para a vida literária. Leu não menos de 1.200 tomos, a maior parte enquanto andava a cavalo. Escreveu uma gramática hebraica, outra de latim, e ainda outras de francês e inglês. Serviu durante muitos anos como redator de um jornal de 56 páginas. O dicionário completo que compilou da língua inglesa era muito popular, e seu comentário sobre o Novo Testamento ainda tem grande circulação. Revisou e republicou uma biblioteca de cinqüenta volumes, reduzindo-a para trinta volumes. O livro que escreveu sobre a filosofia natural teve grande aceitação entre o ministério. Compilou uma obra de quatro volumes sobre a história da Igreja. Escreveu e publicou um livro sobre a história de Roma e outro sobre a da Inglaterra. Preparou e publicou três volumes sobre medicina e seis sobre música para os cultos. Depois de sua experiência em Fetter Lane, ele e seu irmão Carlos escreveram e publicaram cinquenta e quatro hinários. Diz-se que ao todo escreveu mais de duzentos e trinta livros.

Esse homem de físico franzino, ao completar 88 anos, escreveu: “Durante mais de oitenta e seis anos não experimentei qualquer debilidade de velhice; os olhos nunca escureceram, nem perdi o meu vigor”. Com a idade de 70 anos, pregou a um auditório de 30 mil pessoas, ao ar livre, e foi ouvido por todos. Aos 86 anos fez uma viagem à Irlanda, onde, além de pregar seis vezes ao ar livre, pregou cem vezes em sessenta cidades.

Certo ouvinte assim se referiu a Wesley: “Seu espírito era tão vivo como aos 53 anos, quando o encontrei pela primeira vez”.

Atribuiu a sua saúde aos seguintes fatores: 1) Ao exercício constante e ar fresco; 2) Ao fato de nunca, mesmo doente ou com saúde, em terra ou no mar, haver perdido uma noite de sono desde o seu nascimento, o que não o impedia de participar das vigílias na igreja; 3)À habilidade de dormir, de dia ou de noite, ao sentir-se cansado; 4) Ao fato de, por mais de sessenta anos, ter o hábito de levantar-se às 4 horas da manhã; 5)Ao costume de sempre orar às 5h da manhã, durante mais de cinquenta anos e 6) Ao fato de quase nunca sofrer de dor, desânimo ou preocupações durante a vida inteira.

Não nos devemos esquecer da fonte desse vigor que João Wesley manifestava. Passava duas horas diariamente em oração, e muitas vezes mais. Certo crente que o conhecia intimamente assim escreveu acerca dele: “Considerava a oração a coisa mais importante da sua vida, e eu o tenho visto sair do quarto com uma serenidade de alma visível no rosto até quase brilhar”.

A qualquer história da vida de João Wesley faltará o ponto principal, se não se fizer menção dos cultos de vigília que se realizavam uma vez por mês entre os crentes. Esses cultos se iniciavam às 20 horas e continuavam até depois da meia-noite – ou até cair o Espírito Santo sobre eles. Baseavam tais cultos sobre as referências no Novo Testamento acerca de noites inteiras passadas em oração. Foi assim que alguém se referiu ao sucesso: “Explica-se o poder de Wesley pelo fato de ele ser homo unius libri, isto é, um homem de um livro, e esse Livro é a Bíblia”.

Pouco antes da sua morte, escreveu: “Hoje passamos o dia em jejum e oração para que Deus alargasse a sua obra. Só encerramos depois de uma noite de vigília, na qual o coração de muitos irmãos foi grandemente confortado”.

No diário de João Wesley há diversas anotações sobre oração e jejum. Entre outras coisas, Ele escreveu o seguinte:

Enquanto cursava em Oxford… jejuávamos às quartas e às sextas-feiras, como faziam os crentes primitivos em todos os lugares. Escreveu Epifânio (310-403): “Quem não sabe que o jejum das quartas e das sextas-feiras é observado pelos crentes do mundo inteiro?” Não sei por que eles guardavam esses dois dias, mas é boa a regra; se lhes servia, também me serve.

Contudo, não quero dar a entender que o único tempo de jejuar seja esses dois dias da semana, porque muitas vezes é necessário jejuar mais do que dois dias. É necessário permanecer sozinho e na presença de Deus, enquanto jejuamos e oramos, para que Deus possa mostrar-nos, o mais possível, de todo serviço, de fazer visitas e das diversões, apesar de essas coisas serem lícitas em outras ocasiões.

Seu gozo em pregar ao ar livre não diminuiu na velhice. Em 7 de outubro de 1970, pregou pela última vez fora de casa sobre o texto: “O reino de Deus está próximo, arrependei-vos, e crede no Evangelho”. Consta em sua biografia que “a palavra manifestou-se com grande poder e as lágrimas do povo corriam em torrentes”.

Um por um, seus fiéis companheiros de luta, inclusive sua esposa, foram chamados para o descanso, mas João Wesley continuava a trabalhar. Com a idade de 85 anos, seu irmão, Carlos, foi chamado pelo Senhor, e João sentou-se perante a multidão, cobrindo o rosto com as mãos, para esconder as lágrimas que lhe corriam pelas faces. Seu irmão, a quem amara tanto durante tão longo tempo, havia partido, e ele, agora, tinha de trabalhar sozinho.

Em 2 de março de 1791, com a idade de quase 88 anos, completou a sua carreira terrestre. Durante toda a noite anterior, não cessaram em seus lábios o louvor e a adoração, pronunciando estas palavras: “As nuvens destilam a gordura”. Sua alma saltou de alegria com a antecipação das glórias do lar eterno e exclamou: “O melhor de tudo é que Deus está conosco”. Então, levantando a mão, como se fosse o sinal da vitória, novamente repetiu: “O melhor de tudo é que Deus está conosco”.

Às 10 horas da manhã, enquanto os crentes rodeavam o leito, em oração, ele disse: “Adeus!”, e assim passou para a presença do Senhor.

Um crente que assistiu à sua morte assim relatou o ato: “A presença divina pairava sobre todos nós; não existem palavras para descrever o que vimos no seu semblante! Quanto mais o fitávamos, tanto mais víamos parte dos indizíveis céus”.

Calcula-se que 10 mil pessoas passaram em desfile diante do ataúde para ver o rosto que ainda retinha um sorriso celestial. Por causa das grandes massas que afluíram para honrá-lo, foi necessário enterrá-lo às cinco horas da manhã.

João Wesley nasceu e criou-se em um lar onde não havia abundância de pão. Com a venda dos livros de sua autoria, ganhou uma fortuna, com a qual contribuía para a causa de Cristo. Ao falecer, deixou no mundo “duas colheres, uma chaleira de prata, um casaco velho” e dezenas de milhares de almas, salvas em épocas de grande decadência espiritual.

Em Epworth, a tocha foi arrebatada do fogo, em Aldersgate e Fetter Lane começou a arder intensamente, e continua a iluminar milhões de almas no mundo inteiro.

CRIAÇÃO DE FILHOS – Susana Wesley

Sua vida causará uma impressão em seus filhos e os influenciará pelo exemplo que você apresentar diante deles. Creio que seja muito bom que façamos todo o esforço que possamos diante de nossos filhos como pais piedosos. Dê exemplo, seja um exemplo!William Marrion Branham
CRIAÇÃO DE FILHOS
Por Susanna WesleyJá um homem famoso, seu filho John Wesley lhe solicitou para que ela escrevesse alguns detalhes da criação de seus filhos, ao que ela consentiu relutantemente. Ela confessou, no entanto, dizendo: “Ninguém pode seguir o meu método se não renunciar o mundo no sentido mais literal. Há poucos, se houver, que devotariam cerca de vinte anos do primor de sua vida na esperança de salvar as almas dos seus filhos.”Susanna Wesley praticava o que ensinava aos seus filhos. Muito embora ela tivesse dado à luz dezenove filhos, e fosse uma mulher naturalmente frágil e ocupada com muitos cuidados da família, ela separava duas horas diárias para devoção a sós com Deus. Susanna tomou esta decisão quando já dera à luz nove filhos. Não importava o que ocorresse, ao badalar do relógio ela se retirava para comunhão espiritual. O treinamento que Susanna Wesley deu a seus filhos foi mencionado na carta enviada a John Wesley, seu décimo-quinto filho. Leiamos:Epworth, 24 de julho de 1732.Querido filho,De acordo com o seu desejo, juntei as regras principais que observei na educação da minha família; as quais lhe envio como se me apresentaram à mente, e você (se julgá-las de proveito), pode dispô-las como quiser.As crianças sempre tinham de conformar-se a certo método de viver, em certas coisas compreensíveis, desde o nascimento; tais como vestir, despir, mudança de fralda, etc. O primeiro trimestre se passava em dormir. Depois daquilo, elas eram, se fosse possível, deitadas no berço acordadas, e balançadas até caírem no sono; e assim eram balançadas até a hora para acordar. Isto se fazia para acostumá-las a certas horas para dormir: a princípio três horas pela manhã, e três horas à tarde; depois, duas horas até não precisarem mais disto.Quando chegavam à idade de um ano (e algumas antes disto), eram ensinadas a temer a vara, a chorar brandamente, o que lhes poupou muitas outras correções que de outra maneira teriam sofrido; assim, aquele barulho odioso de crianças chorando raramente se ouvia em nosso lar; e a família vivia usualmente em tanto silêncio como se não houvesse criança no meio dela.Uma vez crescidas e mais fortes, eram limitadas a três as refeições do dia. Na hora do jantar suas cadeiras pequenas ficavam perto das nossas, onde podiam ser servidas; e era-lhes permitido comer e beber tanto quanto quisessem, mas não gritar para coisa alguma. Se quisessem alguma coisa, deviam pedi-la, em voz baixa, à empregada que zelava delas, então a empregada se comunicava comigo. Logo que pudessem usar garfo e faca, tomavam seu lugar à mesa. Não lhes era permitido escolher a comida que tomavam, mas tinham de comer as coisas que foram preparadas para a família.Pelo café, tomavam a comida servida com a colher; e, às vezes, à noite. Mas fosse qual fosse a comida na mesa, não lhes era permitido comer, naquela refeição, mais do que uma coisa, e isso com moderação. Bebendo e comendo entre as refeições, senão em caso de doença, que raras vezes aconteceu. Não lhes era permitido ir à cozinha para pedir qualquer coisa às empregadas, quando estavam à mesa comendo. Se o fizessem eram castigadas e as empregadas repreendidas.Às dezoito horas, logo que terminasse o culto doméstico, jantavam; às dezenove horas, a empregada dava banho nelas; e, começando com a mais nova, ela mudava a roupa delas e preparava para a cama às vinte horas. Então, deixava-as nos seus respectivos quartos acordadas; porque não existia em nossa casa o costume de ficar alguém ao lado da cama até caírem no sono.Elas ficaram tão acostumadas a comer e beber o que lhes era dado que, quando alguém ficava doente, não havia dificuldade em conseguir que tomasse o remédio ainda que de mau paladar; porque não devia recusá-lo, mesmo que o vomitasse logo. Faço menção disto para demonstrar que uma pessoa pode ser ensinada a tomar qualquer coisa, ainda que seja fortemente repelida pelo estômago.A fim de formar a mente das crianças, a primeira coisa a ser feita é vencer-lhes a vontade, e trazê-las ao ponto de obedecer. Formar o entendimento é obra que exige tempo, e deve, com crianças, ir devagar, segundo possam aceitá-lo. Mas a sujeição da vontade é coisa que tem de ser feita duma vez; e quanto mais cedo tanto melhor. Se acaso negligenciar em corrigi-la a tempo, tornam-se as crianças teimosas e obstinadas, o que é difícil corrigir sem castigo severo; então seria tão penoso para mim como para a criança. Na estima do mundo, passam por pais de bondade e indulgência; eu, porém, os considero cruéis, se permitirem que suas crianças formem hábitos, de que sabem mais tarde têm de ser corrigidas. Não só; alguns estupidamente gostam, com ares de brincadeira, de ensinar a seus filhos, fazerem coisas, pelas quais têm de castigá-las severamente mais tarde. Quando uma criança for corrigida, deve ser vencida, e não será coisa difícil de fazer, se já não está viciada pela demasiada indulgência. E quando a vontade da criança está completamente vencida, e está pronta a obedecer aos pais, então muitas tolices e inadvertências podem passar sem reparação. Algumas podem ser passadas por alto, e outras corrigidas brandamente; mas desobediência voluntária não se deve perdoar na criança, sem ser castigada, mais ou menos de acordo com a ofensa e circunstância.Eu insisto no vencimento da vontade da criança, cedo, porque este é o único, forte e racional fundamento da educação religiosa; sem o qual tanto o preceito quanto o exemplo ficam sem efeito. Mas quando isto é bem feito, então a criança é capaz de ser governada pela razão e piedade dos pais, até o seu entendimento amadurecer, e os princípios da religião criar raízes na sua mente.Não posso largar o assunto. Visto que a obstinação é a raiz de todo pecado e miséria, tudo o que a alimenta na vida da criança, garante a sua miséria e irreligião; tudo que a restringe e mortifica, promove a felicidade e piedade da criança no futuro. Isto mais se salienta se considerarmos ainda que a religião não é mais nada do que fazer a vontade de Deus, e não a nossa própria vontade; que o único e grande impedimento à nossa felicidade temporal e eterna é a obstinação, qualquer indulgência dela não pode ser coisa trivial. O céu e o inferno dependem somente disso. Portanto, os pais que se esforçam para subjugá-la no seu filho, cooperam com Deus na renovação e salvação da alma; os pais que favorecem ajudam o diabo na sua obra, tornando a religião impraticável, a salvação incerta; e concorrem para a condenação da criança, corpo e alma, para sempre.Às crianças do nosso lar, logo que podiam falar, era ensinado o “Pai Nosso”, que tinham de repetir na hora de deitar e levantar; ao qual, quando maiores, se acrescentava uma oração pelos pais, e algumas orações outras, o catecismo pequeno e algumas porções das Escrituras, de acordo com a sua capacidade.Muito cedo na sua vida, meus filhos, aprenderam distinguir entre o domingo e os outros dias da semana; sim, antes de poderem falar ou andar. Aprenderam cedo a ficarem quietos na hora do culto doméstico, e a dar graças à mesa, pelos gestos, antes de poderem ajoelhar-se ou falar.Logo aprenderam que não seriam atendidas se gritassem por alguma coisa, e tinham de falar com delicadeza quando pediam alguma coisa. Não lhes era permitido pedir à mais humilde empregada, sem dizer: “Tenha a bondade de me dar tal e tal coisa”; e a empregada era repreendida se não exigisse tal respeito. Tomando o nome de Deus em vão, blasfemando e jurando, profanidade, obscenidade, nomes feios ou menos respeitosos, não se ouviam entre elas. Não lhes era permitido chamar um ou outro pelo nome próprio sem acrescentar irmão ou irmã.A nenhum se ensinava a ler antes dos cinco anos de idade, mas Kezzy, por exceção se tentou mais cedo; o fato é que levou mais tempo para aprender do que os outros. O método de ensiná-los era o seguinte: no dia antes de começar a aprender, a casa era posta em ordem; cada qual tinha a sua tarefa, e ordens eram dadas para que ninguém entrasse na sala desde nove horas até o meio dia, ou desde as quatorze horas até às dezessete, que era, como você sabe, as horas da escola. Um dia era designado para aprender todas as letras, minúsculas e maiúsculas, exceto para Molly e Nancy, que levaram um dia e meio para aprendê-las perfeitamente; pelo que as julguei estúpidas; mas desde que descobri quanto tempo leva para crianças aprender o “horn-book”, mudei de opinião. A razão que me levou a pensar que elas eram estúpidas era o fato de que as outras aprenderam-nas em menos tempo. Seu irmão Samuel foi a primeira criança que, segundo ouvi, aprendeu o alfabeto em poucas horas. Aos 10 de fevereiro fez cinco anos; no dia seguinte, começou a estudar, e logo que sabia as letras, começou a ler o primeiro capítulo de Gênesis. Foi ensinado a soletrar o primeiro versículo, então lia e lia repetidas vezes, até que pudesse fazê-lo sem hesitação; depois o segundo, e assim por diante, até que pudesse tomar dez versículos por lição. Não demorou para fazê-lo. A Páscoa veio cedo este ano, e, no Domingo de Pentecostes, já podia ler bem um capítulo; e tinha memória tão prodigiosa, que não lembro de lhe ter repetido a mesma palavra duas vezes.O que nele foi singular é que qualquer palavra que uma vez tivesse aprendido nas lições, ele a reconhecia em qualquer lugar, ou na Bíblia, ou em qualquer outro livro, por isso aprendeu autores ingleses bem.O mesmo método foi observado com todos os filhos. Logo que sabiam as letras, começaram a soletrar, então a ler uma das duas linhas, e depois um versículo; não lhes era permitido passar adiante enquanto não soubessem perfeitamente todas as palavras já estudadas. Um ou outro continuara a ler sem cessar até a hora de recreio, e antes de sair lia tudo que tinha estudado no período da manhã, e assim no fim do dia, tinha lido tudo o que estudara durante o dia.Não havia tal coisa como falar em voz alta, pois cada qual se dedicava ao seu estudo, por seis horas de aula. E é quase incrível o quanto pode cada criança aprender em três meses, pela aplicação vigorosa, se a criança tiver capacidade e boa saúde. Cada qual, exceto Kezzy, podia ler melhor neste período do que a maioria das mulheres em toda a sua vida.Sair do seu lugar, ou sair da sala não lhes era permitido, sem boa razão; correr no jardim ou na rua, sem permissão, era considerado falta grave.Por alguns anos fomos muito bem. Nunca houve crianças que se comportassem mais bem, nem mais bem dispostas à piedade, ou que obedecessem melhor aos pais, até aquela dispersão fatal por outras famílias, depois do incêndio da casa paroquial. Sendo espalhadas por diversos lares, tiveram toda a liberdade de conversar com as empregadas, o que antes era restringido, correr por qualquer parte e brincar com as crianças boas ou más. Logo se esqueceram de observar o Dia do Senhor, e aprenderam cânticos e coisas ruins, que antes não sabiam. Aquele procedimento civil assaz apreciado no lar, por todos que as viam, em grande parte, se perdeu; a maneira de pronunciar certas palavras era já grosseira, e modos rudes aprenderam, o que custou para corrigir.Reconstruída a casa e as crianças todas de novo no lar, começamos uma reforma rigorosa; então adotamos o costume de cantar Salmos na abertura das aulas, de manhã e à tarde. Então, também, a observância de um retiro geral, às dezessete horas, quando o mais velho tomava o mais moço que podia falar, e a segunda outra na ordem da idade, aos quais liam os Salmos que tinham estudado durante o dia, e um capítulo do Novo Testamento; da mesma sorte na hora de levantar, elas tinham de ler os Salmos e um capítulo do Antigo Testamento; depois disto, cada qual fazia oração particularmente, antes de almoçar ou juntar-se com a família. E, dou graças a Deus, que o costume é ainda observado entre nós.Havia diversos regulamentos observados entre nós, que não me lembrava na hora, de outra maneira teria incluído no lugar próprio; mas vou mencioná-los aqui, porque julgo que são úteis:» Tendo-se observado que a covardia e o medo do castigo freq»entemente levam as crianças a mentir, até se acostumarem a fazê-lo a ponto de não poderem deixá-lo. Para evitar isso, determinou-se que qualquer um que fosse acusado de ter cometido falta da qual era de fato culpado, se a confessasse sinceramente, e prometesse corrigir-se, não seria castigado. Esta regra evitou grande número de mentiras, e teria feito mais se todos os membros da família a tivessem observado. Mas um recusou observá-la, e, portanto, sofreu enganos pela dúvida se todos teriam procedido assim, e se teriam sido tratados com bondade; alguns, porém, sempre falaram a verdade francamente;» Que nenhum ato pecaminoso seria permitido passar em branco sem ser castigado, tais como: mentir, brincar na igreja, ou no Dia do Senhor, desobedecer, brigar, etc;» Que nenhuma criança seria corrigida ou castigada duas vezes pela mesma falta; se o fosse, não seria mencionada outra vez a falta;» Que cada sinal de obediência, especialmente quando era contrário a sua inclinação, devia ser reconhecido e recompensado de acordo com os métodos do caso;» Que se qualquer criança fizesse um ato de obediência, ou qualquer coisa com intenção de agradar, ainda que o modo em si de fazê-lo não agradasse, contudo a obediência e intenção de agradar eram aceitas, e a criança ensinada com bondade como devia fazer no futuro;» Que a propriedade deve ser conservada, e a ninguém era permitido invadir a propriedade de outro, nem nas coisas mínimas, mesmo que não valesse dez centavos, ou um alfinete; tais coisas não deviam ser tomadas sem consentimento do dono, e muito menos, contra a sua vontade. Esta regra não pode ser incutida demasiadamente na mente da criança. E por causa dos pais e aias que às vezes procedem assim, reina a negligência vergonhosa da injustiça, que observamos no mundo;» Que promessas feitas sejam rigorosamente guardadas; um presente uma vez entregue não deve ser reclamado, mas deixado a disposição daquele que o recebeu, a não ser que fosse dado condicionalmente, e a condição não fosse cumprida;» Que nenhuma menina seria ensinada a trabalhar antes de aprender a ler bem; só então seria entregue ao trabalho e conservada a seu serviço, com a mesma aplicação e pelas mesmas horas observadas na leitura. Esta regra deve ser observada, porque o fato de meninas serem obrigadas a trabalhar (coser, por exemplo), antes de aprender a ler bem, é a razão por que tão poucas mulheres sabem ler bem com aceitação e não são entendidas.Alguns dos métodos que Susanna Wesley praticou como mãe piedosa:» Susanna mantinha um horário rigoroso em seu lar, e era disciplinada e metódica na direção de suas atividades diárias;» Seus filhos eram ensinados sobre a importância da confissão. Quando eles faziam algo errado e confessavam completamente, ela não os punia, mas os louvava por sua honestidade;» Ela sempre recompensava a obediência;» Quando era necessário disciplinar seus filhos, Susanna era moderada e gentil, mas muito consistente. Ela nunca permitia ser manipulada por seus choros;» Barulho nunca era permitido em sua casa;» Respeito pelos outros era uma obrigação. A nenhuma das crianças era permitida invadir a propriedade de um irmão ou irmã por mais insignificante que fosse. Um centavo ou vinte e cinco centavos não podiam ser tocados se eles pertencessem a outrem;» Todas as promessas feitas tinham que ser mantidas;» Susanna não permitia que as crianças deixassem a casa sem permissão;» Conferências semanais eram realizadas com cada filho, e ela os tratava de acordo com seus temperamentos individuais (Susanna gastava duas horas ininterruptas todas as noites de quinta-feira com John Wesley);» Exercícios religiosos eram dados às crianças cedo e a noite. Todos eram ensinados a orar em alta voz, e a oração do Senhor era repetida cada manhã e noite;» As crianças liam alto as escrituras todas as noites. Os filhos mais velhos liam para os mais jovens, e boa parte da noite era ocupada com cânticos de louvor;» Orações com toda a família eram realizadas todas as manhãs.Certa vez, Susanna também escreveu para filho mais velho, Samuel, o qual também se tornou um pregador do Evangelho, dizendo assim: “Deus está ao redor de nossos leitos e de nossas trajetórias e observa todos os nossos caminhos. Sempre que você for tentado a cometer qualquer pecado, ou a se omitir de algum dever, pare e diga a si mesmo ‘o que estou eu por fazer? Deus me vê! ’”Ajuda-me Senhor, a lembrar que religião não é estar confinada à igreja ou a um cômodo, nem se exercitar somente em oração e meditação, mas é estar sempre na Tua presença.Susanna Wesley

A MENOPAUSA

“Ele com sua mão indicou para a dama que subisse para a plataforma e enquanto ela se aproximava começou a dizer-lhe: ‘Crê você com todo seu coração? ’. De pé, a alguns passos de onde ele estava, ela assentiu ligeiramente com sua cabeça, e com voz débil disse: ‘Sim’. O irmão Branham olhando-a nos olhos começou a descrever sua condição: ‘Você está passando por algo que faz as pessoas temerem, é uma condição nervosa… Simplesmente essa etapa da vida’ ”
A Menopausa
Essa etapa da vida! Por Rebekah BranhamTenho lido que para cerca de 15% das mulheres, felizmente, a menopausa não tem a maior relevância em suas vidas, bom para elas. No entanto, cerca de 85% de nós, esta etapa pode se tornar de uma leve moléstia para um período totalmente debilitado.67% de nós está destinada a sofrer calores, que em muitas mulheres se prolongam por 5 anos ou mais, já que nossos níveis hormonais aumentam e baixam a uma freqüência de 6 vezes ao dia [e em alguns casos 6 vezes por hora].Os sintomas que apresentados são: Mau humor, depressão, melancolia, enjôo, fadiga, taquicardia, suor noturno, insônia, dor nos ombros e nos quadris, perda de memórias e outras coisas mais. Uma real variedade de desafios físicos e psicológicos!Infelizmente, para algumas mulheres a menopausa significa uma terrível caminhada através de uma extensa e escura passagem, em cujas trevas se ocultam um grupo de demônios que atormentam a mente e escarnecem de um iminente desastre. Cada etapa ameaça a sua vítima que cruzará o limite e, sem poder tomar controle de si mesma, cairá no vazio desconhecido, podendo chegar inclusive a ficar louca.Na citação em epígrafe, o irmão Branham explica a uma mulher, na linha de oração, que a menopausa é algo que “faz a pessoa temer”. A razão é fácil de ser entendida. Um fato que me chamou a atenção faz algum tempo, foi que hoje em dia as mulheres iniciam sua menopausa 5 (cinco) anos mais cedo do que iniciavam a 30 anos atrás. Na atualidade, 8 (oito) de cada 100 (cem) mulheres começam a experimentar essa etapa antes dos 40 anos. A questão é a seguinte: Se você se encontra na etapa dos 40 anos e ainda não tem nenhum tipo de sintomas, é muito provável que esteja passando por uma etapa denominada “pré-menopausa” [período de preparação para menopausa]. Desta forma, completar todo o ciclo até chegar a etapa pós-menopausa significa para a mulher um tempo entre 7 até 10 anos.Minha mãe foi uma daquelas mulheres que iniciaram sua menopausa em uma idade mais cedo. Recordo do dia no qual eu ia conhecer o que significava ser uma mulher [razão pela qual eu hoje escrevo este artigo], ela tinha apenas 42 anos e eu apenas 15 anos, uma típica adolescente extrovertida, egoísta e de mau gênio. Lembro-me muito bem de um fato: Que a mamãe, sendo sempre foi muito reservada e de atitudes educadas, começava agora a atuar de maneira “estranha”,facilmente perdia a paciência e freqüentemente ralhava em voz alta para logo terminar chorando. Porém, o mais estranho de tudo era vê-la frequentemente parada diante do refrigerador com a porta do freezer aberta, aparentemente sem motivo algum.Bem, aquele dia em particular aconteceu um certo choque entre minha insensatez e sua frustração, discutimos e ainda que tenhamos chegado a um acordo, não consigo recordar a causa da discussão. Recordo que isto aconteceu na cozinha e neste momento acreditei que estávamos sós. Qualquer que tenha sido o ponto da discussão, eu pensei que levava vantageme que estava a ponto de sair vitoriosa.Foi quando de repente papai apareceu no corredor que ia para a cozinha e disse: “Sis” [maneira que lembro como ele me chamava quando era adolescente e que eu preferia mais que o apelido de garotinha Belpy, que costumava ignorar], “posso falar contigo no outro quarto?”, disse-me, e se dirigiu para o seu escritório. Eu olhei para mamãe e ela teve um olhar de alívio refletido em seu rosto naquele momento, o qual foi suficiente para ativar de forma simultânea todos os botões da minha má maneira.“Está bem”, eu disse, “Tu venceste mamãe” -, enquanto me voltava para seguir ao papai.“Sempre sou a equivocada e tu sempre tens razão, era isso o que querias ouvir?” – papai já havia desaparecido do corredor e mamãe estava atrás de mim na cozinha, enquanto eu seguia desabafando, entretanto eu seguia murmurando.“Perdoa-me! Perdoa-me! Perdão por esse viver! Perdão por tudo que tenho feito….!” – Não conseguia ficar calada!No momento em que alcancei papai no seu escritório ainda estava falando tolices, disse ao papai: “Não é necessário conversarmos”, “Já tenho admitido que estava equivocada…”. Ele levantou a mão interrompendo meu falatório e com um sorriso em seu rosto disse: “A verdade é que a razão é tua”.Eu quase não podia crer, minha primeira reação foi, “vamos dizer para mamãe!”. Porém ele me indicou com a mão que me sentasse. Papai assentou-se em sua poltrona do escritório e eu fixei meus olhos no seu banquinho de descanso para os pés. Papai se inclinou em direção a mim até que nossos rostos estiveram o mais próximo possível e em voz baixa me disse: “Deixemos que mamãe ganhe e isto será um segredo entre nós dois”.Bem isso não me alegrou muito, sem dúvida minha olhada demonstrou a ele como me senti naquele momento. Ele disse: “Creio que deveríamos falar agora mesmo sobre algumas coisas que estão acontecendo entre você e mamãe, de maneira que tu possas entender a causa do porquê ambas se sentirem e atuarem desta maneira”.Hoje tenho 51 anos e tenho passado por essa etapa da vidaque muitas mulheres têm temor. Contudo, graças a essa conversa há 36 anos, não houve temor em mim. Bem! É certo que manifestei sintomas suficientes para incluir-me no grupo das 85% das mulheres que mencionei no princípio deste artigo. Não obstante, creio que minha atitude e maneira de ver as coisas contribuíram para que este período de transição fosse uma etapa relativamente tranqüila da minha vida. Enquanto relato para vocês os principais pontos que papai conversou comigo naquele dia, espero que você também receba uma ajuda emocional que alivie o transcurso desta etapa em sua vida.É surpreendente o fato de que grande parte do que papai me falou naquela ocasião, somente agora tem sido anunciado como nossas últimas descobertas científicas. Após tantos anos, creio que você me perdoará se talvez não me recordar das exatas palavras que ele falou. Não obstante, em minha mente estão vivas as analogias [comparação de coisas distintas], e certas terminologias [vocábulos próprios da ciência], que papai usou naquela conversa, e é isto que tenho trazido comigo durante toda minha vida. Em continuação deste assunto, relatarei com minhas próprias palavras o que recordo daquela conversa.Os seres humanos, durante o transcurso de suas vidas, atravessam ciclos. Numa mulher esses ciclos funcionam geralmente tendo por base o número 7 (sete) e correspondem pela maneira em que as fases da lua mudam ao 7º dia, afetando os ritmos reprodutivos de uma mulher e as pulsações hormonais. Por exemplo, por volta dos 7 (sete) anos uma menina, começam a mudar seus dentes, aos 14 anos [começo do 3º ciclo] é o início da menstruação onde ela se transformará em uma mulher capaz de procriar. Aos 21 anos entra na etapa da flor da vida, porém aos 35 começa um ciclo de declive em sua vida. Por volta dos 42 anos [começo do 7º ciclo], o período de reprodução da mulher começa a minguar e por volta dos 49 [o 8º ciclo, tem início um novo começo], o período da menstruação termina e a mulher já não pode ter filhos.Assim, aos 56 anos ela passa ao novo ciclo, onde se converte em um ser completamente renovado tanto físico, quanto mental e espiritualmente. É durante o 3º ciclo [período da adolescência], e o 7º ciclo [início da menopausa], onde ocorrem as mudanças físicas e químicas mais significativas em nossos organismos. Por tanto, esses ciclos tendem a ser os anos da vida mais incompatíveis no tocante ao aspecto emocional.A puberdade geralmente é considerada uma etapa na qual se produzem mudanças positivas. Nela, nossos organismos começam a acumular energia [papai repetiu esta palavra muitas vezes durante sua explicação], para enfrentar a gravidez e parto de um bebê. Enquanto somos jovens, pensamos e olhamos para o futuro, nossas responsabilidades não são muitas, e devido ainda as mudanças que experimentamos não nos causarem temor, nossas atitudes muitas vezes são positivas. Os momentos de ansiedades que não podemos explicar; os dias de mal estar físico que temos mensalmente; manchas no rosto, etc. Tudo isto forma parte das “dores do crescimento” as quais aprenderemos a suportar.É notório que a maioria das pessoas não consideram a menopausa uma etapa positiva do ciclo da vida, as mudanças que ocorrem no organismo de uma mulher podem causar que cada sentimento, impressão, reação, se multiplique milhares de vezes e então, enquanto a mulher alcança um nível crítico em seu ser físico e emocional, satanás se fará presente para tratar de manipular sua mente, e esta é a razão pela qual a menopausa é uma etapa perigosa na vida de uma mulher.Papai enfatizou que os sintomas físicos são muitos reais, a necessidade que a mamãe tinha de se aproximar do refrigerador me foi explicada desta maneira: Enquanto meu jovem organismo acumulava energia, produzindo uma mudança física que faz subir a temperatura do meu termostato interno [preparando-me para no futuro tornar-me uma incubadora], papai comparou isto com algo que eu conhecia muito bem, a valiosa e inseparável panela de pressão da mamãe. Enquanto eu passava pelo processo de acumulação de vapor que logo necessitaria para dar a luz e ser mãe, ela [mamãe], diferentemente, estava na etapa de esfriamento, já que o tempo de cocção havia terminado, e por certo, todos sabemos o que acontece ao movermo-nos um pouco o calibrador da panela.Quando mamãe experimentava essas repentinas ondas de calor e se socorria ao refrigerador, simplesmente produzia um pequeno escape de vapor, como se diz: Um escape de pressão. E apesar do incômodo, em realidade era algo positivo para ela! Aprendi que esta moléstia pode durar um longo tempo [já que alguns organismos trabalham mais que outros para manter a pressão interna]. Contudo, uma vez que essas energias vitais liberam-se completamente, voltando ao organismo para ser usado conforme lhe destina sua dona. Nada se perde durante o processo, porém agora ela somente utilizará essas energias para o resto dos anos.Papai disse: “Quando ela tiver alcançado essa mudança em sua vida, se tornará melhor que nunca”. Perguntei: “Melhor que nunca?” Ele afirmou: “Certamente”.E esta frase tenho relacionado com a menopausa durante toda minha vida. Melhor que nunca! Estava certa que ao chegar o meu tempo, qualquer coisa que sentisse ou experimentasse seriam sintomas de mudança e não de problemas. A menopausa significava que eu estava a caminho de ser melhor que nunca.Papai também me falou a respeito do parâmetro psíquico relacionado com a menopausa e a maneira de se conduzir nele. Uma mulher que está atravessando essa mudança terá que enfrentar diariamente um sintoma diferente e que amiúde lhe causa temor. Elas perguntam: “E agora o que me acontecerá?” Geralmente concentram sua atenção em viver a incerteza de cada dia.Papai me perguntou: “Tens tentado alguma vez andar de bicicleta olhando somente para as rodas?” Ele disse: “Não conseguirias fazê-lo; logo, começarias a cambalear e cairias ou sairias do caminho direto aos arbustos”.Quantas vezes você crê que sem percebermos causamos mais stress a nossas vidas só em prestar atenção ao “agora”, em vez de olhar “o que estar por vir”. Os médicos sempre falam que o stress aumenta a intensidade dos sintomas físicos; Porém, vocês sabiam que a ciência tem comprovado que as tensões e o stress também intensificam por vezes, as ondas de calor que ocorrem nesta etapa?Muitas mulheres têm optado por adiar a menopausa com um medicamento chamado, Hormone Replacement Therapy [Suplemento Hormonal], como forma de evitar as moléstias físicas e emocionais desta etapa da vida, porém creio que depois de ler as citações que temos mencionado neste tema você desejará meditar nas decisões já tomadas. Além destas, existem muitas outras maneiras de ajudar a si mesma, das que seu médico conhece e pode está prescrevendo.Um dos primeiros sintomas que experimentei foi o suor noturno, o que me ocasionava cansaço no dia seguinte, porém depois de ter uma consulta com um naturalista da nossa cidade com larga experiência em produtos naturais, comecei a ingerir doses de um produto chamado, Black Currant Seed Oil [Extrato de Groselha, fruto medicinal]. O resultado foi muito positivo, pois dentro de três semanas as moléstias cessaram.Certamente que nem todos os organismos têm as mesmas necessidades, porém se você deseja substituir os medicamentos químicos pelos naturais, existem hoje no mercado muitos livros que lhe servirão de guia para que você escolha entre as dezenas de ervas orientais e outros produtos naturais com base de plantas que estão disponíveis.Lembre-se, a menopausa não é o fim de sua vida, porém a mudança de sua vida e qualquer mudança é um desafio. É possível que essa etapa não seja algo para se rir, contudo não deixe que satanás leve vantagem, mantenha sempre um sorriso em seu rosto, e recorde: Você está no caminho de ser Melhor Que Nunca. Creia nisto!Fonte: Believers International, 2002.

A ESPOSA DE UM PROFETA

Por Rebekah Branham Minha mãe era uma esposa do lar. Embora houvesse várias oportunidades para ela ter se apropriado de uma parte do holofote que estava sobre o ministério de seu marido, e talvez até mesmo conseguido uma medida de fama pessoal, ela preferiu permanecer em casa, nos fundos, e tomar conta dos seus filhos.Em meio às suas contemporâneas, seu comportamento muito tímido e estilo de vida privado era um pouco incomum. As esposas dos outros membros de equipe das Campanhas Branham estavam ativamente envolvidas nos ministérios de seus maridos, e elas freqüentemente assumiam o encargo de tarefas tais como organizar as introduções e trabalhadores voluntários, vendas de livros, o programa musical, e em determinadas ocasiões, elas até mesmo falavam nos cultos da tarde. Em contraste, mamãe era normalmente a última pessoa a chegar antes de o culto começar, e a primeira pessoa a sair quando terminava. Ela sempre pedia ao papai para dizer para quem quer que estivesse conduzindo as preliminares para por favor não chamar por ela, mas ainda assim ela se preocupava que talvez eles se esquecessem e fizessem a temida ação – ter que trazê-la para cima de modo que todo mundo pudesse vê-la.Mamãe freqüentemente dizia que a única coisa que ela sabia como fazer era lavar e passar roupas. De fato, até mesmo quando ela viajava, ela levava junto uma pequena tábua de lavar para que ela pudesse lavar as golas e as mangas das camisas brancas do papai, as quais ela depois passava por cima de uma mala almofadada com toalhas. Nós a importunávamos, dizendo que ela não podia ficar muito tempo longe de casa que isso a levava a procurar por uma máquina de lavar para poder se acalmar.As pessoas que vieram a conhecer mamãe estavam sempre impressionadas por sua natureza bastante gentil, igualmente pela sabedoria dos seus conselhos. Porém ela também possuía uma surpreendente força interior, o qual fora vital, quando houve tempos em que ela estava praticamente sozinha, quando ela lidava com os problemas de revolta em sua família.Foi só depois que eu tive a minha própria família que eu comecei a reconhecer que força e estável âncora que ela havia provido para a nossa família ao longo dos anos. Eu olhava para mamãe e pensava: “Se eu apenas pudesse ser tão decidida e tão firme no meu papel como ela é”. É por essa razão que eu fiquei tão surpreendida quando ela me disse um dia que por muitos anos ela havia abrigado sentimentos de insuficiência e de humilhação.Eu havia adquirido atrás de minha mesa de passar uma tarefa que eu verdadeiramente detesto, e mamãe veio ao meu livramento, como de costume. Ela ajuntou uma grande trouxa de roupas para levar para sua casa e fazer para mim. Senti-me culpada, de certo modo, e para sossegar minha consciência eu disse a ela: “Bem, pelo menos você estará fazendo algo de que você de fato gosta!”.Ela olhou para mim por um segundo, e então disse: “O que fez você pensar que eu gosto de passar roupas?”.“Bem, você está sempre fazendo isso”, eu lembrei a ela, “até mesmo nas férias. Lembra-se da vez em que estávamos lá em cima nas montanhas do Colorado, parando naquela cabana sem eletricidade, e você encontrou um velho ferro de engomar no fundo de uma caixa de madeira? Você esfregou isso e a próxima coisa nós já sabíamos que você iria lavar roupas no riacho, secando-as sobre um ferro amarrado, e passando com um velho ferro de engomar. Você deve amar passar!”.Ela sorriu para mim com um pequeno sorriso de lado. “Não” ela disse, enquanto sacudia sua cabeça, “não é de passar roupa que eu amo”.Eu dificilmente pude acreditar em meus ouvidos. Essa era a mulher que freqüentemente passava meias, cadarços e até mesmo panos de lavar rosto! Ela deve ter notado o meu olhar de confusa, e ela começou a relatar para mim esta história:“Eu comecei a passar roupa para o povo quando eu estava com dez anos de idade. Eu passava constantemente doze camisas brancas de homens todo o dia, e eu tive que ficar direto junto ao fogão a lenha, verão e inverno, a fim de manter quentes os dois ferros de engomar. Exatamente então eu aprendi a odiar passar roupa, mas eu tinha que ajudar a pagar nossas contas, e isso era o que eu podia fazer de melhor.Quando Bill e eu nos casamos e eu comecei a viajar com ele para algumas das reuniões, eu fui apresentada pela primeira vez para o que parecia ser o que o mundo esperava da esposa ideal de um ministro. Eu senti que simplesmente não houvesse meio algum de que alguma vez eu pudesse me qualificar àquelas expectativas. As esposas e membros de famílias dos outros ministros que viajavam com Bill, os Lindseys, os Baxters, os Moores, os Bosworths, e outros – eram todas educadas, e (aos meus olhos) elas pareciam ser tão perfeitas. A única coisa que eu sabia como fazer era o trabalho do lar – cuidando a casa, as crianças, e as roupas. Eu sabia que Bill não esperava de mim ser uma pessoa social, mas eu me sentia tão ignorante, e eu estava constantemente com medo de dizer ou fazer alguma coisa errada e de trazer desgraça para o seu ministério. Finalmente, Satanás havia me levado ao pondo onde eu até mesma pensei que Bill estaria melhor longe, sem mim.Um dia eu estava na tábua de passar, apressando para terminar com as roupas que eu estava precisando deixá-las prontas para Bill. E eu estava sentindo muito por mim mesma, e desejando que eu pudesse ser mais parecida com as outras esposas que eu sabia que estariam atendendo nas reuniões em que ele estava se preparando para partir.‘Senhor’, eu clamei, ‘Porque parece que essa é a única coisa de que sou capaz de fazer para o meu marido e minha família? Porque eu não posso fazer algo que é importante?’Então algo falou ao meu coração e disse: ‘Você pode orar por eles’.Certamente que eu sempre orava por cada membro de minha família, mas de alguma forma enquanto eu continuava a passar a camisa de Bill, eu comecei a orar especificamente por ele, pedindo ao Senhor para fortalecê-lo para as reuniões que viriam pela frente.Depois eu passei a camisa de Sarah, e eu comecei a orar por ela e pelas dificuldades e decisões que ela enfrentava na escola todo dia.E assim foi. Quando cada artigo era tirado do cesto, eu orava por aquele que usaria aquela vestimenta. Tudo brevemente ao passar estava terminado e eu sabia que eu havia encontrado o meu trabalho importante.Eu realmente não gostava de passar, mas desde então, isso deixou de ser simplesmente ‘passar roupa’ para mim e, ao invés disso, tornou-se uma ‘oportunidade’ ”.Espalhado ao longo das Escrituras estão histórias de mulheres heróicas cujas vidas influenciaram suas famílias, e, às vezes, até mesmo ajudaram a moldar as histórias de suas comunidades. Elas foram simplesmente mulheres normais, porém cada uma delas havia aprendido um valioso segredo, e o segredo é este: há uma tendência em todos nós de passarmos por pequenas oportunidades que chegam ao nosso caminho, achando que existe uma maior e melhor à frente. Mas a fidelidade em fazer seja qual for a obrigação que está à mão, e a habilidade para reconhecer uma oportunidade de servir a Deus, mesmo em tarefas humildes, essa é a coisa da qual os verdadeiros heróis e heroínas de fé são feitos.Fonte: Revista Only BelieveE que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça,
e ames a benignidade, e andes humildemente com o teu Deus?(Miquéias 6:8)

A CURA DO REI GEORGE VI DO REINO UNIDO

O ano era 1950 e o rei George estava enfermo, sofrendo de arteriosclerose múltipla – não sendo capaz de ficar sobre as suas pernas por mais do que cinco minutos de uma só vez. Por meio de seu secretário pessoal ele ouviu falar do ministério do profeta de Deus, William Branham. Seu secretário era um amigo do irmão Walt Amen, um homem de negócios na cidade de Fort Wayne, Indiana, que estava sofrendo de esclerose múltipla. Durante uma reunião em Fort Wayne, no Tabernáculo do Evangelho, uma visão veio sobre o homem e ele ficou perfeitamente sadio.O secretário pessoal do rei ouviu isso e através dali, o próprio rei George enviou uma palavra para o irmão Branham, requisitando que ele viesse à Inglaterra para oferecer uma oração pessoal por ele. Não sendo capaz de ir à tempo, o irmão Branham enviou uma palavra de volta, expressando seu pesar, mas informando ao rei de que apesar dele não poder ir à Inglaterra, ele oraria por ele e Deus ouviria a sua oração lá da América. “Eu tenho suas declarações e suas cartas com seus selos, para vir orar por ele com esclerose múltipla. E assim eu não poderia ir naquele momento”.Cópias da correspondência real nos arquivos do irmão Branham revelam que o rei George enviou outro telegrama, requisitando que o irmão Branham viesse à Inglaterra imediatamente. Parecia que Deus tinha tudo planejado de antemão. Deus havia colocado no coração do irmão Branham para ir à Finlândia para ter reuniões. À caminho para Finlândia, o grupo Branham fez escala em Londres para orar pelo rei. Chegando ao aeroporto, o irmão Branham foi chamado para orar pela irmã Florence Nightingale da África do Sul – ela estava morrendo de câncer. Ela já havia contatado o irmão Branham, pedindo-lhe para vir à África para orar por ela; mas ao ouvir de sua escala na Inglaterra, ela voou para lá. Sua cura seria um sinal para o irmão Branham de que Deus desejava que ele fosse à África do Sul para reuniões especiais.O irmão Branham foi ao hotel e orou por Florence Nightingale e ela foi curada. Portanto Deus tinha grandes coisas reservadas para a África do Sul. Ele então dirigiu-se para o Palácio de Buckingham para orar pelo rei George e ele também foi curado – cumprindo o que o Anjo lhe disse em 1946. Fora-lhe dito que ele oraria por reis e potentados, etc. Após alguns dias na Inglaterra o grupo voou para a Finlândia de passagem por Paris. Na Finlândia foi cumprida a visão de um garotinho sendo levantado dos mortos. Deus tornou todas as coisas perfeitas!Falando da cura do rei George, o irmão Branham disse: “Quando eu fui à Inglaterra, lá acima para vê-lo, o Senhor lhe havia curado. Ele não podia sequer ficar de pé por mais de cinco minutos de uma vez. E ele, creio que no segundo dia, ele jogou dezoito buracos de golfe. E nunca mais foi incomodado com isso até o dia em que ele morreu. Eu estava na África quando ele morreu. Eles descobriram um pequeno tumor aqui em seu pulmão, e decidiram operá-lo. E o ar que chegou a ele de algum modo, eu não sei, causou um coágulo de sangue que chegou em seu cérebro, e o matou instantaneamente, assim. Um homem muito agradável”.